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 Toxicocinética 

Em mamíferos, após administração oral, o glifosato é muito rapidamente excretado pelas fezes e pela urina, sofrendo apenas uma metabolização mínima a ácido aminometilfosfónico (AMPA), provavelmente levada a cabo pela flora intestinal.

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Estão reportados, num paciente que ingeriu um produto contendo glifosato, elevados níveis séricos de glifosato e de AMPA 8horas após a ingestão (22.6μg/mL de glifosato e 0.18 μg/mL de AMPA) os quais diminuíram quase equitativamente às 16horas após a ingestão (4.4 μg/mL de glifosato e 0,03 μg/mL de AMPA), indicando assim que o metabolismo humano do glifosato deverá ser mínimo. [2] Já nas plantas é metabolizado lentamente a AMPA, o qual é o metabolito principal tanto nas plantas como no solo. Dados de estudos em animais corroboram também a baixa probabilidade de transformação de glifosato a AMPA no organismo humano. [3]

Resumo da toxicocinética do Glifosato em humanos. Adaptado de [1]

 Metabolismo 

O metabolismo do glifosato em humanos é mínimo, sendo o mesmo levado a cabo provavelmente pelas bactérias da flora intestinal

Esquema de representação do metabolismo microbiológico do glifosato. Adaptado de [4, 5]
O metabolito principal do glifosato em humanos é o AMPA (ácido aminometilfosfónico), sendo a via de formação deste metabolito a que se pensa ser a principal via de metabolização do glifosato pelas bactérias da nossa flora intestinal. O AMPA é posteriormente metabolizado, gerando a libertação de dióxido de carbono, amónia, formaldeído e fosfato. O glioxalato, outro produto intermediário da metabolização do glifosato, é depois usado no ciclo de krebs e no ciclo do glioxalato. A sarcosina é também um outro produto intermediário do metabolismo do glifosato, e gera dióxido de carbono e amónia após posterior metabolização.
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