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 Teratogenicidade 

O ácido retinóico (vitamina A) tem um papel essencial no desenvolvimento embrionário. O surgimento de um maior número de casos de defeitos no tubo neural e malformações craniofaciais em bebés nascidos em regiões onde se sabe serem usados herbicidas à base de glifosato, levou a que investigadores se debruçassem sobre os efeitos deste herbicida sobre a atividade do ácido retinóico.

 

E foi então verificado que, quando embriões de rã-de-unhas-africano e de galinha foram expostos a doses baixas de um herbicida comercial à base de glifosato, que os embriões de sapo tinham malformações a nível do crânio e os embriões de galinha tinham microcefalia. Eles mostraram que este efeito se devia ao aumento da atividade endógena do ácido retinóico, pois estes efeitos eram prevenidos quando era administrado um antagonista do ácido retinóico.

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Este efeito pode ser explicado através da inibição da CYP26A1, a qual cataboliza o ácido retinóico, logo se esta enzima estiver inibida, haverá menor catabolismo do ácido retinóico e a concentração endógena deste irá aumentar, desencadeando assim efeitos teratogénicos.

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