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Nefrotoxicidade

No estudo (El-Shenawy 2009) foi administrado intraperitonealmente a ratos albinos, Roundup® (269,9 mg/kg) e glifosato (134,95 mg/kg) isoladamente a cada dois dias, durante duas semanas.

 

Após as duas semanas verificou-se uma diminuição significativa dos níveis de creatinina nos dois grupos. Em contraste, os níveis de ureia sérica aumentaram significativamente, o que é um bom indicador de disfunção renal.

 

Observou-se também uma elevação significativa do ácido úrico sérico, o que poderá ser explicado pelo aumento da produção de radicais livres. Como o ácido úrico é considerado um antioxidante eficaz, os seus níveis elevados podem refletir um mecanismo de compensação ao aumento do stresse oxidativo associado à administração de Roundup® e glifosato. [1]

                   

De acordo com o estudo (Jayasumana 2014) as propriedades quelantes do glifosato permitem que este se combine com metais pesados e arsénio presentes em águas duras, danificando os tecidos renais e causando como consequência doenças renais crónicas. Os autores concluem que estes complexos de glifosato-metal/arsénio constituem uma hipótese plausível para o aumento da incidência de doenças renais crónicas de etiologia desconhecida no Sri Lanka, para além de que também poderão explicar as epidemias similares observadas em Andra Pradesh, Índia e América Central. [2]

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