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 Carcinogenicidade 

A carcinogenicidade do glifosato é um assunto complexo e controverso. Uma vez que são publicadas várias reviews pela Monsanto e pela task force do glifosato que asseguram que não há evidências do seu efeito carcinogénico.

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Um exemplo é um estudo (Griem 2015), no qual os autores avaliam 14 estudos de carcinogenicidade (9 realizados em ratazanas e 5 em ratinhos) quanto à sua credibilidade. Estes estudos foram realizados de acordo com as guidelines da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE), com doses entre 3 a 5000 mg/kg/dia. As experiências foram feitas em animais jovens adultos, com poucas semanas de idade, e terminaram aos 2 anos, antes do envelhecimento dos roedores. [1]

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Algumas experiências foram consideradas fiáveis apesar de metade dos animais de alguns grupos não terem sido analisados, sem justificação. E os autores concluem que não há evidência de efeito carcinogénico associado ao tratamento com glifosato.

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No que diz respeito à carcinogenicidade em humanos, 3 estudos epidemiológicos, ajustados para outros pesticidas, indicaram uma associação significativamente positiva entre a exposição ocupacional e o aumento da incidência de linfoma não-Hodgkin. Já em animais experimentais, o painel da IARC notou uma incidência positiva de carcinoma renal tubular e hemangiosarcoma em ratos macho. [3]

Inclusivamente, a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), concluiu em 2015 que o glifosato não é provável de constituir um risco para a carcinogenicidade em humanos. [2]

Em contraste, o Centro Internacional de Investigação do Cancro (IARC) da Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o glifosato como um provável carcinogéneo dos humanos, inserindo-o no grupo 2A. O que significa que existe evidência limitada de carcinogenicidade em humanos e provas suficientes de carcinogenicidade em animais experimentais.

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